Noel Rosa é, indiscutivelmente, um divisor de águas na história da cultura nacional. Mais do que um músico, ele foi o cronista que legitimou o samba.
Conhecido como o "Poeta da Vila", Noel capturou a alma do Rio de Janeiro dos anos 30.
Os Primeiros Anos e a Descoberta
Noel nasceu em 11 de dezembro de 1910, em Vila Isabel, em um parto difícil com fórceps.
Estudou Medicina, mas sua verdadeira vocação era traduzir a vida em versos entre um gole e outro nos botequins.
A Ascensão de um Gênio
No fim da década de 1920, integrou o Bando de Tangarás.
O estouro veio com "Com que Roupa?", em 1930, marcando sua ascensão nacional.
Crônica, Humor e Poesia
Suas letras eram pequenas crônicas do Rio.
- Conversa de Botequim: O malandro sem dinheiro, mas cheio de exigências.
- Feitiço da Vila: A alma do samba.
- Fita Amarela: Humor até na morte.
O Legado Eterno
Noel morreu cedo, aos 26 anos, mas seu legado atravessou gerações.
Linha do Tempo Ilustrada
O Nascimento Difícil
Nasce Noel de Medeiros Rosa em Vila Isabel. O parto com fórceps causou a hipoplasia no maxilar, marca física que definiria sua personalidade tímida e observadora.
Bando de Tangarás
Junta-se a Almirante e Braguinha. É o laboratório onde Noel começa a misturar o samba do morro com a vivência do asfalto.
O Estouro de 'Com Que Roupa?'
Sem roupa para sair, compõe o samba que viraria hino nacional e iniciaria sua ascensão meteórica na Era do Rádio.
A Polêmica Musical
O embate histórico com Wilson Batista. Noel defende a Vila e o 'feitiço' do samba contra a apologia à malandragem vadiagem.
O Adeus Precoce
Aos 26 anos, a tuberculose cala o Poeta. Ele deixa um legado imortal que moldaria toda a MPB futura.
![Noel Rosa com violão]](https://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_musica/mas1211816/mas1211816.jpg)
